quinta-feira, setembro 30, 2004

mais uma vez

Hoje o sol acendeu e ascendeu mais uma vez com seu fôlego grande e rubro, e mais uma vez foi vencido pelo horizonte incólume de um frio rarefeito, cheio da poeira desta terra, e se convenceu seco e amarelo, quase branco. Minhas mãos mostrariam isso aos seus olhos, a esse seu coração sóbrio e temperado. Mas suas mãos são longes e reclusas. É a hora linda de Brasília. Antes da derrota ao céu, tempera o sol de um dourado vivo, quase verde, toda essa imensa quadra de tênis. Tudo eh dourado. É a hora que a poeira é só um sinal da luta entre um fogo e um ar, pq às gentes desta terra resta o fusco-lusco dos sonhos q estão acordando, e todas as gentes pertencem aos seus édens, e todas ainda são coloridas, e tem um humidade de um banho bento de uma água benta. A Brasília de antes das seis horas. Minhas mãos contariam melhor isso...

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