quarta-feira, agosto 11, 2004

manoel narigais de souza martins

Não tive avós. Nada de permissivismos, de rédeas frouxas, de comida especial, de passeios especiais. Os tive uma em morte e o outro em fim. Manoel de Souza Martins, meu avô. Provavelmente avô, filho e pai de muitos outros lusos. Não é um luso nome criativo. Não era o mais criativo e esperto de todos. Mas foi meu avô, é meu avô. Para os incautos, sou filho de minha mãe, muito mais q de meu pai. Amo os dois. Sem dúvida. Mas sou neto dos pais de minha mãe, muito mais q dos do meu pai. Enfim. Um verbo mais sabido que o meu já disse que a ignorância é a mãe de todas as felicidades. O catolicismo, o suor, a humildade, o trabalho... tudo fica cheio de romantismo e de exemplo. Não tive avós. E tive sua educação, seu exemplo, esse doce semblante austero, narigudo, altivo. Eu os amo, tb. Aprendi a maturidade dos velhos. Sou velho. Tudo fica sintético, calmo e simples. E eu fico chato.

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