domingo, janeiro 02, 2005

Day One

A essa hora eu achava que estaria tostado e “do mais moreninho” como o pão francês que as donas pedem nas padarias às 6 da manhã. Mas, já que eu comecei com as analogias alimentares e clichezudas, eu estou mais para um pimentão daqueles vermelhos mal definidos que transitam pelo roxo sem conseguir passar tão longe do verde quanto seria interessante e esteticamente agradável.

Logo eu que não gosto tão muito de pimentão.

A água salgada também é tão desagradável quanto à leve ardência que domina minhas costas. Tudo bem que não tão desagradável quanto à eliminação cutânea que se seguirá nas próximas semanas, mas ainda pouco desejável.

Andar nas pedras foi legal até, até pelo desafio de chegar ao final delas. Fazer isso descalço é que foi a grande besteira. Afinal as pedras não usam filtro solar ou se molham. Não se bronzeiam, mas fritam pés pouco calejados. No fim das contas, não houveram as bolhas previstas, mas um furo num dos pontos de apoio mais populares. Caminhadas insistentes na areia e agora temos um monge momentaneamente manco.

Não estou mais afro-negão e por isso fiquei vermelho e ardido. Antes 20 minutos em qualquer me bronzeavam até que fácil. Mas agora eu vou tentar travar contatos com o sol de Brasília.

Brasília. Tanto por fazer.

Olhando daqui o desafio dos próximos 3 meses parece maior do que eu. Eu nunca acho que vou conseguir, e se eu for olhar os prognósticos, vou ver que a tendência é que eu não consiga mesmo. Mas uma olhadinha pra trás me diz que são exatamente os desafios grandes que eu supero, que eu tropeço mesmo no cotidiano. Vamos ver. Acho que em março estará tudo bem e que aí eu vou poder aprender a ganhar do cotidiano.

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