domingo, outubro 29, 2006

Mas por que Malta?

Eu quero ir embora para Malta. E isso não tem a ver com o resultado da eleição.

Espero que o vídeo abaixo responda à pergunta do título. (Não sei se pode colocar vídeo aqui. Tem TV no Mosteiro?):

sábado, outubro 28, 2006

Kickin´ asses

Convoco todos do Mosteiro a chutarem dez bundas. Abaixo, a minha lista:

10º Sandy
Para não perder o costume.

9º Jean-Marie Le Pen
Porque odeio racismo e radicalismo.

8º Lula Ferreira
Pela incompetência à frente da seleção de basquete.

7º Rogério Ceni
Arrogante, prepotente e outros sinônimos. (Apesar de bom goleiro).

6º George W. Bush
Pela construção de um muro de 100m de altura num raio de 3m de onde ele estiver.

5º José Serra
Porque não suporto essa pseudo-direitinha do PSDB.

4º Ricardo Berzoini
Porque não suporto essa pseudo-esquerdinha do PT.

3º Iris Rezende
Mesmo com ele Goiânia segue bonita. Mas merece uma bica.

2º Galvão Bueno
Éééééééééé, amigo!

1º Rubens Barrichello
Pela dor de cotovelo. Incompetência. E sei lá mais o que.

quarta-feira, outubro 25, 2006

O gênio e eu

Foi apenas uma pergunta. Minha primeira para um piloto de F-1 em entrevista coletiva. Tirei o inglês e a coragem do armário.

Michael, If you had one dollar to bet on the world championship next year, would you put it on Kimi Raikkonen or Felipe Massa?

MS: I don't bet.

Resposta de gênio. Vai fazer falta.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Library

Ando há algum tempo com uma puta vontade de fazer uma tatuagem. Foi rápido decidir q eu quero uma grande, bem grande, nas costas. Decidir o desenho estava difícil, afinal eu queria q fosse alguma coisa q significasse algo pra mim, na verdade alguma coisa q tenha sempre significado e q continue significando. É legal se for alguma coisa só bonita, mas eu tinha certeza de q eu era capaz de gostar muito muito de algo que por acaso também fosse bonito. A idéia de uma mapa mundi me agradou bastante, mas eu fui tecnicamente dissuadido por uma semi-especialista. Aí eu continuei em duvida. Além do mundo enquanto coisa separada e diferente de um bolo de todo mundo junto, a única coisa q eu sempre gostei, e tb na verdade q englobava a minha idéia de globo, é de aprender.

É algo meio mórbido. Eu gosto de gente, claro, minha misantropia acabou há um bom tempo já, mas eu as vezes prefiro as coisas q elas geram. Eu acho q eu não tomaria uma cerva no boteco quase nenhuma das bandas q eu adoro. Provavelmente eu não seria amigo de nenhum autor dos melhores livros q eu já li, mesmo se eles quisessem.

Isso as vezes me noia, porque talvez isso explique pq eu não me apaixone como todo mundo. Não sei se eu vou conseguir explicar mas vamo lá. Gente é muito bom, muito bom mesmo. Adoro gente. Mas eu canso de gente. Quanto mais eu me dedico a pessoas (não q eu me dedique tanto quanto elas merecem) mais rápido diminui o tanto que eu gosto. Eu não me dedico muito aos meus amigos e talvez isso seja a melhor coisa possível pras minhas amizades, pq ao mesmo tempo em que eu não me canso dos meus amigos, eles não se cansam da minha insegurança e da minha falta de demonstrações explicitas de carinho. Acho que as pessoas q se consolidam do meu lado são as que 1) já recebem amor o bastante de terceiros 2) estão preocupadas em dar amor por aí ou 3) como eu, vivem bem com menos amor que a maioria das pessoas. Gente que entende que eu posso gostar delas o maximo q eu consigo, mas que isso não quer dizer q eu consiga deixar bem claro o quanto é o tanto. Daí quando eu me relaciono com alguém, as coisas ficam bem complexas. Pq eu acabo achando que pelo fato de eu não transbordar excitação pela presença alheia, eu tenho q ficar sempre mais tempo por perto, pra que no somatório final a pessoa entenda que mesmo que eu não faça coisas apaixonantes eu estou dedicando a coisa que mais me faz falta na vida pra elas: o meu tempo. Mas daí, aquela situação de proximidade burocraticamente cotidiana me cansa. E daí eu quero voltar a olhar pro meu umbigo. E a idéia de parar de olhar pro meu umbigo me incomoda, porque a minha outra paixão, a eterna, depende muitas vezes do meu umbigo pra existir.

As vezes, muitas vezes e sempre em casa, eu quero ficar sozinho, lendo. Qualquer coisa. Livros gigantescos sobre a segunda guerra. Fofocas das novelas que eu não assisto. A saga dos cavaleiros do zodíaco na wikipedia. Revistas de estética masculina e feminina. Livros chatos sobre a formação das regras de etiqueta na Europa medieval. O blog do Juca kfouri. Seu blog, seu flog e seu orkut. Orkut. Orkut. Orkut. O inglês incompreensível da pitchfork. Mais wikipedia. O jornal de quinta. Qualquer revista de quinta.

As vezes o q eu gosto de gente é só pra saber o q elas fazem e o q elas pensam, o que é quase ler tb.

As vezes também eu me sinto mal por ter uma paixão tão solitária. Por não sentir o mesmo coisa por alguém de carne e osso como eu. Acho q rola uma certa arrogância e um excesso de descontrole controlador da minha parte, já q eu posso fechar um livro e abrir outro ou trocar de site quando eu quiser, sem ter q pedir opinião, sem ter q aceitar defeitos, sem ter q dar atenção quando ela é escassa ate pra mim.

Mas eu me acalmo quando eu vejo que as pessoas se apaixonam por pessoas estranhas. Porque eu tenho q mudar meu eixo por alguém? Por que sem isso a minha vida estaria incompleta e eu teria vivido meia vida? Qual o problema de gostar mais de pensar q de sentir? Por que as pessoas insistem em dividir pensar e sentir com um linha tão grossa? Por que encarar a vida com calma é coisa de gente medrosa?

Hm, quanta inconsistência.

Cansei de escrever. Vou ali ler um pouco. Ou jogar videogame, não sei ainda.

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