terça-feira, janeiro 25, 2005

Eu queria ter um lança chamas....

Tenho andado ficando puto com pessoas com uma freqüência inédita. Precisava agora de um churrasco ou de um lança-chamas para ver minha mini raiva queimada.

Eu odeio ficar puto com as pessoas. Odeio não segurar a onda. Odeio perder meu tempo com quem não merece. E olha q pra eu achar que alguém não me merece é pq a pessoa tem que mandar mal mesmo. Se bem que nesses dias eu ando me sentindo até bem comigo, eu to puto pq quando eu finalmente acredito que algo q eu fiz foi bom as pessoas diretamente beneficiadas não reconhecem. Quer dizer, até reconhecem, mas de uma maneira geral e sem detalhes e sem gratidão de fato.

Essas coisas que me fazem ter vontade de virar um cara escroto. Como diria uma sábia comunidade do orkut, bonzinho só se fode.

(Porque isso soou tão infantil se todo mundo gosta de reconhecimento e fica puto quando não o recebe? É, pq esse post é só about this)

domingo, janeiro 23, 2005

Closer

Acho neste segundo q eu sou ingênuo demais para um relacionamento q inclua entrega. Será q eu vou acordar diferente? Ou se eu for no banheiro, eu vou ter alguma revelação?

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Ojalá que llueva café mañana...

Uma e vinte. Minhas opções são continuar aqui lendo pra monografia e dormir um sono reparador.

Dia 19 de janeiro hoje. Hm...

Boa noite pra quem estiver dormindo. Daqui a uns 2 meses pode ser que eu volte a fazer isso também.

terça-feira, janeiro 18, 2005

De novo

Já tinha postado isso aqui. Vejam só

Mas como o Jesus me chicoteia e Dona Nilda postaram e em homenagem muito da egocêntrica a meu próprio último post, aí vai de novo.

Animação exceleeeeeente em que toca Creep do Radiohead.

Vejam. É muito boa!

domingo, janeiro 16, 2005

Creep/Crap

Ai...

Não, não...

Em geral escrevo no blog pra tentar expiar algumas das tristezas momentâneas que eu, como qualquer um, tenho com uma certa freqüência. Tanto que quem só tem contato comigo através do blog deve me achar um chato reclamão. Bem, não que isso seja totalmente mentira, mas não é disso que eu quero falar.

Tem uma coisa que sempre me fez muito mal, a principal coisa que fez a minha adolescência ser o lixo que ela foi, e sobre a qual eu tenho certas fortes restrições de comentar aqui no blog. Até hoje eu achava que eu tivesse superado completamente as minhas paranóias nesse assunto, mas eu vi que não, e no momento nada me parece paranóia, as coisas voltam a parecer tão tão reais, tão reais... Mas também não vou falar disso, pelo menos não diretamente.

A minha pessoa incoerente e desamadurecida volta a ter muitos problemas com a falta de crença em si próprio. A maioria dos leitores deste blog são meus amigos que convivem comigo diariamente e, por uma série de razões provavelemente vão voltar a querer me matar por eu insistir ainda nisso, apesar de tudo. OK, as coisas estão correndo bem e eu tenho muita coisa que muita gente queria ter, eu consegui atingir quase todos os meus objetivos e que eu devia dar graças a deus por ter tudo o que eu tenho, e blá blá... Mas não dá.

Não dá porque eu continuo não tendo muitas outras coisas. Eu continuo ganhando apenas quando eu sou o único competidor. Desde sempre eu odiei competição. Às vezes eu fico tentando entender porque eu prefiro tanto não ter que competir. Nos momentos de iluminação, como agora (depois de tomar umas porradas de uma realidade que passa tão perto de poder ser tão boa mas que nunca chega a ser 100% boa como teria chance de ser) eu vejo que eu não gosto de competir simplesmente porque eu tendo a perder. Talvez eu tenha vontades e gostos tão particulares porque a única forma que eu tenho de ser melhor em alguma coisa é querer algo que ninguém mais quer. É buscar vontades inéditas, prêmios que só eu quero ganhar.

Eu tenho o péssimo hábito de perder. Por isso eu fujo de competir. Por isso eu tento coisas diferentes. Por isso eu quero descobrir tudo antes, antes que eu tenha que ser (invariavelmente sem conseguir) o melhor. Só consigo ser O melhor quando eu sou o único.

Entendo que isso não é ruim. Entendo que isso não impede que eu seja um cara bom. Mas o fato é que eu não posso, não posso querer o santo graal que todo mundo procura. Eu não vou consegui-lo. Melhor eu me especializar nessa procura pelo novo. Achar meu jeito de ser feliz, porque ser feliz do jeito tradicional não vai dar. Eu não vou conseguir as vitórias clássicas que todo mundo quer ter, elas são demais pra minha escassa competência. Minhas vitórias têm que começar a me bastar. De outra forma, vai tudo continuar parecendo intransponível.

Outra vez tem muito mais. Queria escrever algo que me emocionasse quando eu lesse de novo. Não dá. Como diria o Rafa, “OK? I´m pretty fucking far from OK”. E nem meu CD da Cat Power tá comigo. Nada melhor que a Chan Marshall cantando pra eu dormir agora.

quinta-feira, janeiro 13, 2005

adidas

Incrementei com um item muito legal meu visu adidas. Ao clássico vintage shortinho funai branco e preto, tenho agora um tênis SL 72 ECO. Enfim, eh um tênis verdinho muito do caralho. Bunitim mesmo. Mas as havaianas continuam, ein?
www.adidas.com

terça-feira, janeiro 11, 2005

me, myself and my clouds

Os homens, todos eles, buscam a felicidade. Até mesmo os que vão se enforcar.
Ontem, finalmente, eu me enforquei. Decifrei finalmente esse sentido da vida, tão torpe, tão simples, tão óbvio que arde o coração. Séculos depois de Pascal. Mas eu sou lento, bastante.
Invariavelmente sempre busquei a felicidade. Esse sempre foi meu mais luminoso brio. Eu sempre fui libriano, buscando essa felicidade. Sempre a fiz com o mais absoluto savoire-fair (moine demourra, é assim q se escreve?), com leveza e inteligência, com respeito extremo e absoluto ao meu corpo e à todas as pessoas ao alcance dos meus dedos. A fiz sempre com medo, com falta de coragem, com altivez, arrogância.
Adoro ser criativo, muito criativo. Mas quantas idéias minhas vocês conhecem? Não, não conhecem nenhuma. E quanto carinho e respeito vocês conhecem? Nenhum. Absolutamente frio, calmo, temperado. Sou cristalino na transparência e cristalino na fragilidade. Vulnerável, frágil, fractal. Demoro todo dia mais um dia para me desenhar em fractais. E se eu me quebrasse, todo? Como eu poderia me colar?
A felicidade, essa busca difícil, me desenhou a forca. E ontem, não só por ontem, eu me enforquei. Perdi, definitivamente, o amor do único amor que já tive. Da angelina que sempre me desenhou feliz, que me soprou todos meus sonhos, que me levantou do marasmo, que me riu, que me ensinou a fazer brownies, a comer devagar na frente dos outros, que existe um olhar muito mais forte que o meu: o dela. Mais uma vez eu busquei a felicidade, a minha, a dela, e fui injusto e errado em não ter coragem, em aceitar o vinho que sou fraco, a desrespeitei, me desrespeitei. A proteção que quis dar foi minha forca. Fui covarde, omisso. Mas eu continuo amando. Muito.

O Espetáculo dos Leões

Prezados amigos e amigas,

amanhã defenderei minha monografia de graduação às 15:15, na sala de reuniões do IPOL/UNB (ao lado da secretaria de ciência política).

Gostaria, portanto, de convidá-los para assistir o espetáculo da minha destruição. Os membros da banca serão os professores Paulo Calmon (orientador), Marilde Loiola Menezes e Carlos Batista. São todos eles cientistas políticos que respeito muito. O título da pesquisa é "O Homem Político Racional: um estudo sobre homens bomba" e pode interessar àqueles gostam de temas como teoria política e segurança, teoria da escolha racional e microeconomia.

Espero vocês lá.

Pablo

segunda-feira, janeiro 10, 2005

I don't care if it hurts...

When wings
Beat the night sky above the ground
Will I unwillingly shoot the down
With all my petty fears and doubts?
Sixpence None the Richer – We Have Forgotten



Por muito tempo eu acreditei que eu não tinha nenhuma qualidade excepcional, que eu era a materialização da palavra "média". Eu não me achava ruim ou bom, sempre mais ou menos. Depois eu passei pra fase de achar que eu até tinha qualidades, mas que elas eram menos importantes ou interessantes que as qualidades dos outros, que eu era bom em coisas bobas e ruim nas coisas que tinham alguma relevância. Depois, quando eu estava no terceiro ano do segundo grau, eu vi que eu tinha uma característica interessante: eu era um cara disciplinado. Eu era capaz de definir meu objetivo principal e orientar cada aspecto da minha vida na direção desse objetivo. Claro que antes eu acreditava que meus objetivos me levariam a um lugar completamente melhor do que aquele em que eu estava. Isso sempre foi assim. Mas 2004 foi um ano muito bom, e eu passei a gostar demais da minha vida. Aí chegamos ao ponto escroto que eu quero colocar. Em 2004 minha vida começou a parecer tão legal que eu passei a não ver nenhum estímulo para mudar.

Consegui ver que algumas pessoas realmente gostam de mim mesmo com os meus montões de defeitos e que eu tenho qualidades realmente interessantes. Ou seja, passei a ver que eu sou uma pessoa como qualquer outra. Consegui me achar até interessante em aspectos que sempre me pareceram um autocasoperdido. Mas enquanto isso acontecia, sem que eu percebesse, minha capacidade de ignorar sem problema algum os pequenos prazeres da vida em nome das coisas realmente importantes pra mim foi diminuindo. Mas as coisas continuavam dando certo.

Agora eu estou vendo váaaarias percepções erradas nisso aí.

Complicado dizer quais são essas percepções. O importante é que no momento eu volto a acreditar que a única coisa boa em mim (boa no sentido de melhor que na maioria das pessoas) é a minha disciplina. E em querer coisas que me afastam de um comportamento disciplinado eu estou querendo ser algo diferente do que eu sou (óooo q novidade). Eu ando querendo curtir meus momentos cotidianos, diferente daquilo que eu sempre fiz, que foi curtir o sucesso dos meus grandes planos. Isso não é um problema, de forma alguma. O problema é que eu quero curtir os prazeres do cotidiano E os resultados de longo prazo que exigem grande esforço. Não dá pra conciliar. Não na intensidade que eu quero e gosto. Eu sempre soube disso e hoje parece que eu esqueci, o q é uma regressão mental ridícula.

Ou seja, eu esqueci o básico, que é saber que eu tenho q ralar pra conseguir as coisas. Que por mais que seja legal viver de boa, tem coisas sérias por aí. E que eu não estou imerso nessas coisas sérias como eu deveria.

Na verdade o problema é que eu ainda preciso provar pra mim mesmo que as pessoas gostam de mim. Ainda estou deslumbrado em perceber que às vezes eu sou um cara realmente legal e que eu faço alguma diferença positiva na vida das pessoas que me cercam. Eu estou deslumbrado com o fato de que tem pessoas q me admiram pelo cotidiano e não só por qualquer achievement. Estou bobo porque eu consegui finalmente me sentir às vezes o cara fodão que eu sempre achei estar longe de ser.

Mas eu não sou o cara fodão. Continuo o mesmo freak de sempre, o mesmo social loser. O mesmo cara que a escola toda conhecia, mas q só era chamado pras festinhas da própria turma. O mesmo que se sentia ridículo em qualquer aglomeração de pessoas em roupas de festa.

Quero voltar a ser eu. Pelo menos por hora, enquanto meus planos antigos não esgotam completamente. Quero ser capaz de não me sentir mal porque o mundo gira fora da minha janela enquanto eu estudo. Quero voltar a saborear meu esforço, não só os resultados. Quero voltar a ser nerd. Quero voltar a ser quem eu sou.

Eu não sou uma estrela social. Eu tenho que parar de me comportar como se eu fosse. Eu sou um nerd. Meu habitat não é a balada, mas a biblioteca. Pelo menos eu preciso acreditar nisso enquanto eu preciso da biblioteca pra atingir meus objetivos.

Em suma, no more vida social enquanto eu não terminar a monografia. Hugo no casulo até março.

P.s.: Que post escroto e confuso! Mas eu estou confuso. E escroto. Então pode. O próximo vai melhor. Juro.

sexta-feira, janeiro 07, 2005

“E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou”

If they want me to believe in their god,they'll have to sing me better songs.....I could only believe in a god who dances.
-- Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900)

Acho que os deuses dançam. Acredito que a vida tenha obedece a ritmos. Não é sem razão que os vedas acreditam que o universo é regido por um deus que dança. Nataraj, que significa o rei dos dançarinos (do sânscrito nata = dança e raja = rei), é a forma dançante do Deus Shivas, componente da tríade sagrada do hinduísmo. Os passos de sua dança, Anandatandava, determinam a criação e a destruição no universo. Parece um deus feliz, sensual.

Além de Shivas, conheço apenas um outro deus que dança. Chama-se Bes, egípcio, é o único que deixa a sua arrogância divina e olha para as pessoas nos olhos. Suas representações pictográficas e em esculturas são as únicas que têm um deus olhando para as pessoas. Seu papel é divertir as crianças e as mães. Sua atividade é protegê-las.

Acho que o deus cristão cresceria muito e seria mais feliz se pudesse rebolar também. Ele parece ser meio triste, normalmente ele fica pregado na cruz; é difícil imaginá-lo rodopiando para controlar o universo.

A vida tem ritmos, por vezes ela marcha como um maracatu, pipocando entusiasmo. Outras, como uma moda de viola, caminha saudosa. Às vezes adquire a grandiloqüência de Bach. Mas às vezes assume os passos medidos da marcha fúnebre.

O compasso em que minha vida segue tem mudado. A sucessão alucinante de notas agudas do trance parece estar sendo substituído por algo mais doce, menos afobado. As notas são mais fortes e conseguem se impor por mais tempo, segue allegro. A melodia dos meus dias tem produzido uma bela música.



This Hurt is Poison

Depois de um post do Illimani eu me sinto sempre sem cérebro e depois de um post do Bilo eu me sinto sem coração. Aí fica foda escrever, mas vamo lá.

Incrível como eu tenho esperança no futuro e desgosto pelo presente. Hoje eu estou no futuro de 5 ou 6 anos atrás exatamente no equilíbrio excelente entre o que eu sonhava e o que eu poderia alcançar diante das minhas limitações físicas e mentais. Quantificando mais ou menos eu estou com 75,46% do melhor possível. E ainda assim hoje eu estou achando minha vida um saco. Aliás, eu ando de mau humor. Droga. Queria estar percebendo como eu tenho a vida pela qual eu me esforcei. Na verdade eu percebo, mas eu queria sentir isso, não estar nessa escrotidão fudida, achando, pra variar, que quando a monografia acabar tudo vai ser legal e que o trabalho vai magicamente se tornar o máximo.

Não vai. As coisas existem por si só, mesmo que eu de fato as construa continuamente. Eu tenho controle sobre a minha vida, mas ele não é absoluto e nunca vai ser. Também não tenho controle sobre mim mesmo, mas posso chegar perto disso. Preciso largar de ser mané e começar a gostar das coisas que estão aqui perto. Afinal, as coisas estão ruins, mas eu estaria muito, mas muito pior sem elas.

Não quero nem pensar sobre como eu estaria se eu não estivesse levando a vida que eu estou. É ela o fruto dos meus planos e do meu esforço e da minha às vezes abnegação. Se com ela eu estou chato assim, imagina sem.

quarta-feira, janeiro 05, 2005

Mosteiro for Dummies Final

Pronto. Para os nossos sempre lesos sempre presentes sempre confusos e sempre amados leitores amigos troquei os links q não funcionam para nosso profiles do orkut para uma legenda das alcunhas. É claro q ela vai desatualizar, pq nossos monges são monges e excêntricos (menos eu, hehe, eu sou normal), portanto estejam mais atentos dessa vez, tá bom criônças.

mosteiro for dummies 2

Para os nossos lesos institucionais prediletos, que nós adoramos e amamos!

:
monge original: Hugo;
monge inquisidor, personne, moine demourra, moine/monge demurrá, ou qualquer título bizonho que mereça o Houaiss ou o Larousse: Illimani;
moine le vent, ou monge catequisador, ou bilobounce, ou luis alberto: Bilo;
monge agiota, monge tamanduá ou quinim: Pablo;
monge enrolador, mas enrolador mesmo: Thiago.

[afinal, vcs pagam o ego nosso de cada dia]

meus olhos

Cuidado, olha lá!... olha lá a sombra, que foge o sol, que sopra o vento, e cheira o sertão. É o carvoeiro, que apita, que canta a morte de seu boi-carreiro. Que será dele, santo cristo, que será?
Cuidado, carvoeiro, porque se o sol não lhe alcança a sombra, ele roça os tempos em sua casca. E o cheiro é cinza, carvoeiro, e sua luz e seu boi ido, que nunca foi de gerião. A água é de outono, mas não é dourada, nem dá fruta. Esse ingá, e o jatobá, carvoeiro, não grupiaram daquela água, menino-cinza, porque ela não é dourada, nem dá fruta. Foi soprada pelo diabo, o filho primeiro desse nosso deus, que nunca voltou pra casa. E se deus só lhe deu o sol, carvoeiro, é o diabo que lhe dá sua pele, sua carne pouca e rija, e seu osso miúdo. O choro não cai no chão, que a terra é seca, e o filho-que-não-é-pródigo não gosta dessa água. A sede dele seu boi matou. E morreu. Cuidado, olha lá... é deus que quer chegar, carvoeiro, mas ele não é cinza, e seus olhos são cegos, e seu boi morreu.

Only When I Sleep

Foi mal reclamar da vida de uma forma tão seca e pouco elaborada, mas escrever 8 páginas sobre a inserção internacional de empresas latino americanas às 2 da manhã não é, de nenhuma forma, agradável. Não tem NADA de bom nisso.

Tá, tem o tal do aprendizado, aquele "eu nunca vou deixar mais nada pra última hora." Mas vcs acham mesmo q se aprende com esses erros eternos? I never learn...

segunda-feira, janeiro 03, 2005

Apresentação




Nome completo: Pablo Silva Cesário
Alcunha: Monge Agiota
Nascimento: 07/12/1981
Medidas: 1,85, 86 kg, calça 44, camisa 3, sapato 42, nariz 2 palmos
Olhos:
Castanhos
Cabelos: Os que ainda existem são castanhos lisos
Signo: Sagitário
Cor Preferida:
Laranja
Onde nasceu: Cataguases (MG)
Pais: Fernando e Gorete
Irmãos: Ludmila e Clarice
Estado civil: Solteiro
Comida: Especialmente a que cozinho
Bebida: Caipirinha e cerveja
Ídolos: Robinho, meu pai, Chico Buarque
Esporte: Remo e peteca
Hobby: Leitura e experiências antropológicas
Musica: Brasileira
Qualidade: responsável e romântico
Contatos:
pscesario@yahoo.com.br, MSN (aquilescesario@hotmail.com)

domingo, janeiro 02, 2005

Retrospectiva 2004 - Parte 2/12

Malas no carro e noventa e poucos quilômetros adiante. Pela primeira vez – e provavelmente a última – o Carnaval deixou de ser um momento intimista sedentário. Pode-se falar de tudo. Menos que não foi divertido. A nobre arte de tentar se comportar em situações estranhas é sempre desafiadora.

E aí que percebemos várias coisas. Quando o uísque tem energético, ele é pior, mas também deixa bêbado. Se a dose do Black Label está quatro reais, há algo errado. “Wanted dead or alive” é sempre melhor às cinco da manhã, no meio da rua, gritada a plenos pulmões, com a nítida vontade de acordar os vizinhos.

E, por fim: quinze anos depois, a introdução de “Welcome to the Jungle” ainda arrepia. Mesmo tocada entre duas músicas baianas. Mesmo no famigerado Carnaval de Itaberaí.

Muitas músicas tocaram no mês de fevereiro. O melhor de tudo é que algumas delas eu vi nascer. A SlutCream tomava forma e o sonho de ter uma banda também. A cada nova composição, uma força ia surgindo dentro de cada um.

Além de produzir músicas, nosso esforço consolidou amizades. E isso, como eu percebo cada dia mais, é algo fundamental em minha vida.

Houve fases difíceis, sim. Mas a ajuda dos amigos foi decisiva. Nomes nessas horas sempre atrapalham. O risco de esquecer alguém, embora pequeno, sempre existe. E não é hora para correr riscos com gente que esteve do meu lado.

Day One

A essa hora eu achava que estaria tostado e “do mais moreninho” como o pão francês que as donas pedem nas padarias às 6 da manhã. Mas, já que eu comecei com as analogias alimentares e clichezudas, eu estou mais para um pimentão daqueles vermelhos mal definidos que transitam pelo roxo sem conseguir passar tão longe do verde quanto seria interessante e esteticamente agradável.

Logo eu que não gosto tão muito de pimentão.

A água salgada também é tão desagradável quanto à leve ardência que domina minhas costas. Tudo bem que não tão desagradável quanto à eliminação cutânea que se seguirá nas próximas semanas, mas ainda pouco desejável.

Andar nas pedras foi legal até, até pelo desafio de chegar ao final delas. Fazer isso descalço é que foi a grande besteira. Afinal as pedras não usam filtro solar ou se molham. Não se bronzeiam, mas fritam pés pouco calejados. No fim das contas, não houveram as bolhas previstas, mas um furo num dos pontos de apoio mais populares. Caminhadas insistentes na areia e agora temos um monge momentaneamente manco.

Não estou mais afro-negão e por isso fiquei vermelho e ardido. Antes 20 minutos em qualquer me bronzeavam até que fácil. Mas agora eu vou tentar travar contatos com o sol de Brasília.

Brasília. Tanto por fazer.

Olhando daqui o desafio dos próximos 3 meses parece maior do que eu. Eu nunca acho que vou conseguir, e se eu for olhar os prognósticos, vou ver que a tendência é que eu não consiga mesmo. Mas uma olhadinha pra trás me diz que são exatamente os desafios grandes que eu supero, que eu tropeço mesmo no cotidiano. Vamos ver. Acho que em março estará tudo bem e que aí eu vou poder aprender a ganhar do cotidiano.

Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com

Powered by Blogger