sexta-feira, dezembro 31, 2004

Retrospectiva 2004 - Parte 1/12

Os fogos eram tão belos quanto inéditos. Salvador tem todos os defeitos de uma cidade grande, com os agravantes das praias de capitais. Cheiro ruim, gente demais. E gente feia, devo dizer. Mas os primeiros segundos de 2004 me mostraram algo, logo de cara: seria um ano diferente. Meus pais não estavam por perto, nem meus irmãos, nem avós. Sensação tão estranha quanto inédita, também.

De Salvador, para Mangue Seco. Dois dias na cidade mais bela que já vi. 500 habitantes, talvez menos, quem se importa. O povo também era feio. Mas gente feia, quando ri, fica bonita demais. E viviam rindo.

Uma semana depois, São Paulo. Três dias na cidade mais cidade que já vi. Gente demais. Muita gente feia também. E gente bonita, que é feia também. Gente bonita que não ri, fica feia demais. Metrô, pizzas, comida japonesa, amigos... “Scream for me, São Paulo!”.

Goiânia, de volta. Gente bonita. Que ri quando quer, e sabe ser falsa quando quer também. Muitos pontos. Alguns finais, outros reticentes. E as interrogações, preguiçosas, se esconderam atrás de uma exclamação, de peito aberto, daquelas que doem a garganta. Liberdade!

Vontade psicótica de partir rumo a um lugar qualquer, buscando coisas que não conheço. Certeza histórica de que isso me fará bem. Um mês foi o bastante para perceber o que sempre tentei notar nos anos anteriores, à marra, e não consegui. Simplesmente porque não era hora.


quarta-feira, dezembro 29, 2004

Menos

O engraçado é que por mais que o branco do Word me pareça desafiador, eu me sito capaz de escrevo o melhor post desse blog. É claro que isso não vai acontecer e é menos claro, porém mais verdadeiro, que eu não temei nenhuma daquelas drogas que te fazem sentir muito bom melhor q vcs todos os outros. Mas parece que se eu estivesse com menos calor, menos sono e em uma cadeira menos desconfortável, eu seria capaz de cobrir laudas com pontos iluminadores sobre algumas das grandes verdades que no momento eu estou acreditando portar.

Amanhã isso vai ter passado, claro. Na verdade esse post é só pra registrar q eu me achei bom, mas bom mesmo, em algum momento da minha vida.

Na verdade eu queria escrever uma grande crônica semificcioal. Ou então contar belatragicamente a história surreal q eu ouvi no boteco hj de um menino daqui de Resende q eu conheço q engravidou a mãe da namorada (tb conheço a namorada).

Pois é. Resende tb tem histórias rodriguianas. Como assim o cara engravida a mãe da namorada? Ah, só pra acrescentar dramaticidade, a mãe era casada. Teve também uma outra história em q uma mãe queria de todas as formas conseguir q um médico emitisse um laudo de virgindade para a filha (q obviamente não era mais virgem). Como assim laudo de virgindade em 2004?

Melhor eu dormir. Ou beber menos. Dormir.

terça-feira, dezembro 28, 2004

Parabéns!

Hoje foi meu aniversário. 22. E eu não estou com saco ou inspiração pra postar. Aliás, temo que em 2005 minha participação nesse blog se reduza. Ou não, de repente eu terei um acesso louco de criatividade. Ah.

domingo, dezembro 26, 2004

o anônimo mundo do orkut

Devo comemorar!!!!! Motivo primeiro: engordei fabulosos 4 Kg em apenas 36 horas no spa de engorda sitio fiore mio. Quem já esteve lá, sabe, q a comida da dona Maria Rosa é o q há!!!! Aliás, o natal esteve ótimo. Família sem hipocrisia, cada qual com suas rusgas e todos felizes. Muito bom mesmo.
Segundo e melhor motivo: após mais de 150 amigos, tive minha primeira adesão por uma pessoa absoluta e maravilhosamente anônima. E como disse à ela, é um tanto esquisito não nos conhecermos, dadas as muitas semelhanças e coincidências. Mas bem... eu não danço ballet nem canto ópera e tenho o monsieur demourra como primoroso amigo e catastrófico colega de monastério. Enfim. Ah! Isso significa q tb adicionei minha primeira anônima ao meu messenger, q feliz. Estou entrando no mundo da amizade virtual. Q fantástico!

segunda-feira, dezembro 20, 2004


Consegui usar o programa de postar fotinhas!!!

domingo, dezembro 19, 2004

http://www.santosfc.com.br/" />

agora quem dá a bola é o santos!

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Octacampeão!!!!! Octacampeão!!!!!

alfie

Momento absolut tiete. Num daquele ótimos surtos de life-alone, que eu tenho. (E que eu amo!!!!, então, tb não encham o saco sobre isso, hehehehe). Fui desfilar final da tarde de ontem até o Brasilia Shopping. Cheguei pontualmente ao cinema. E fenomenalmente minha cadeira predileta, e meu círculo vazio predileto ao redor dela, estavam lá, sorrindo, me esperando. Para ver Alfie.
(Gente, eu vi o trailler do Ocean's Twelve!!!!!!!!!!!!!! Uhuhuhuhuhuhuhu!!!!!!!!!!)
Não bastasse o cara ser gato, bom ator, andar de lambreta, usar os melhores ternos mais violentos que não via a mil anos, ser defensor de duas teorias de que sou extremamente adepto: a do pouco-perfume e a da cor rosa!!, o filme é bem legal, a fotografia é muuuuuuuito boa, e as chicas, uuuuuwwl, as chicas!!!! E pirem, a trilha sonora é toda do Mick Jagger... e eu gostei!!!! Acabei de downloadeá-la, aqui, pelo sacro e-mule.
Recomendo fortemente. Vale fácil o ingresso. Movimento, beleza, muita beleza, elegância, música e fotografia. Meu pacote completo.
Feliz.

o monge original

[Este texto não é sobre mim. Então não me encham o saco].
Tênis adidas. Calça de jeans ultra stone-washed da Diesel. Camiseta AMP. Gargantilha de prata 925 nórdica. Óculos Ray Ban Aviator special vintage edition. Cabelo dundun-pelô, especialmente tratado pelas mestres-dundun de Salvador. E 54 anos de idade. O monge original, ao passo de hoje, é o mais potencial tio sukita de amanhã deste mosteiro. Uma sórdida inteligência, veja bem. Que amadurece de uma forma bizarra, mas que aceitamos de bom grado. Porque no mosteiro todos buscamos o próximo passo. Eu suponho. E o Hugo está em busca do tempo perdido, do elixir da juventude, do segredo de ontem, da grama do vizinho. Algum ponto me diz que essa continuará sendo a busca daqui a 30, ou 40 anos. Uma motivação forte, e válida. Mas peculiar, não? Prestem atenção no perigo, porque agora o monge original lança mão de ajuda profissional para, teoricamente, aliviar sua ânsia por controle. Mas, uma sórdida inteligência... e vejo um hugo que rebusca, lentamente, reativamente, seu controle. É um conceito desgraçado, este maldito livre-arbítrio... se o chão é de cascalho, temos um tênis para percorrê-lo; se o chão está em brasas, o passo aperta e a mente vai longe; se ele é óbvio, a gente caminha pelas paredes. Grande conclusão, a minha? Eu sei, muita bull shit, mas é que me senti tentado a observar isso, pela primeira vez, depois de quase quatro anos que conheço esse cara, quando, numa simples ida à grande caixa, quando reparei que, na necessidade do controlo, o monge original simplesmente fluidifica seus valores, para poder se abarcar nos círculos todos, ou, ao menos, no máximo de círculos. E lembrei que a água só abarca quem nela flutua se estiver nervosa, em ondas, em tempestades. A água envolve, somente. São duas forças pauleiras para uma cabeça só, eu imagino. Querer, de uma só vez, baladar a festa de ontem e ganhar a grama do vizinho. Só sendo fluido. Toda a vida?
Tênis adidas. Calça de jeans ultra stone-washed da Diesel. Camiseta AMP. Gargantilha de prata 925 nórdica. Óculos Ray Ban Aviator special vintage edition. Cabelo dundun-pelô, especialmente tratado pelas mestres-dundun de Salvador. E 54 anos de idade. Provavelmente namorando uma estagiária de 20 e alguns anos, preferencialmente nipo-brazuca.

terça-feira, dezembro 14, 2004

Conforme combinado

Finalmente eu escrevi algo ficcional pra postar. O foda de saber q o blog não é mais lido só pelos meus amigos próximos é a vergonha de postar coisas pseudo-literárias. Mas é uma boa experiência. Q bizarro, eu conto abertamente meus medos e angústias aqui e tenho medo de colocar uma coisa inventada... Eu sou bizarro. Enfim, aí vai o começo de algo q eu gostaria que fosse um conto. Obviamente, meu ego não permite que não seja uma história autobiográfica.

Incoerente como a caminhada esperançosa era o próprio caminhador. Talvez fosse só o meio-dia escuro do dia meio escuro que o cercava. Tudo bem, a microchuva e o frio talvez ajudassem. Mas era tão bom parecer que não estava onde estava! Ah, claro, o não-pessoas era o mais importante. Não se sentia andando numa rua de sua tão pisada cidade. Ruas não caminhadas, clima tão raro e alegria tão mais esporádica do que todo aquele resto que de tão resto era finalmente sua casa, dele que se sentia tão sempre o resto. Sentou-se num banco. Discman novo livro perto do fim. O clima parecia firme. Livro. 30 páginas. Fim. Hora já de outro livro. Mas a biblioteca era lugar para fugir quando os dias-resto como aquele (e como ele) estivessem longe. Discman e ruas antigas. Pessoas. Um segundo de susto pela cara-de-resto. Mas naquele dia ele estava em casa e em casa todos eram o resto como ele e como o dia.

Sobrava entre as pessoas que sabiam ser parecidinhas. Sobrava como aquele dia chuvoso entre os dias ensolaradinhos. Restos. Ele e o dia.

Mas, sim, a incoerência. Ou talvez não incoerência. Mas solidão. Talvez o dia-resto fosse a única materialização possível de um igual. Queria mesmo um ela-resto! Mas não qualquer ela-resto. Ah, aí! Incoerência. Ele, o qualquer-resto, quer um ela-resto definido. Queria um ela-resto como o livro ou a música, não como a poça d´água ou o mofo, apesar do todas essas coisas fazerem o dia-resto ser seu igual único.

Mas isso foi em um verso só da música. Não haveria ela e ele sabia. Pelo menos não enquanto ele não se mudasse para a terra onde não havia resto.

Where to go?

Como eu estou entediado!!

Impressionante como eu não quero fazer as coisas que eu tenho que fazer, como o meu cotidiano não me dá mais prazer.

Deve ser pq meu cotidiano não está me levando pra onde eu quero, como sempre aconteceu. Talvez pq eu não saiba pra onde eu quero ir.

Comentários e telefonemas inteligentes sobre caminhos, tédio, Alice e afins serão bem vindos.

segunda-feira, dezembro 13, 2004

bife

É como o bife, q deus o tenha. E vc já está me condenando por pedir a deus q guarde a alma do bife. É um tanto difícil dizer aos meus q o bife morreu. Ora bolas, o bife já não é morto? Não, não é. Meu bife morreu, coitado, picado por uma jararaca. E o bife deixou em vida o bisteca, sozinho agora com o frodo, q tem todos os dedos e nenhum anel.

fiesta?

Felomenal, absolutamente felomenal! Marcelo, marmelo, martelo, alguém se lembra desse livro do primário? Pois então, caros colegas, bizonhamos muito sobre nomes, não é mesmo? Estávamos alegremente, eu e o monge original, assistindo a uma simpática série de comerciais na tv, quando a sadia veio nos convencer a comer fiesta das highlands escocesas... santo cristo, fiesta não é nome de um carro? E de brigadeiro? E de festa? Q farofa, aiai. No meu tempo as galinhas se chamavam giselda, e hj eles as adubam e chamam de chester. E outros as chamam de fiesta. Vc imagina uma gigante galinha escocesa chamada fiesta? Nops, eu não. E fiesta pra mim é nome de kombi, e não de carro popular, ora bolas. Q coisa individualista, isso. Pra mim não há furdunço sem muvuca, e muvuca unida é o q há. Portanto, a kombi está decretada fiesta, comeremos giseldas no natal e brigadeiro eu faço em casa, como pão com mortadela e ovo frito, ora bolas...

fiesta

Estou a arrumar-me a mim mesmo para uma festa à fantasia. (Este a é craseado mesmo?). Aparentemente, estou fantaseado, mas é um pouco pop-up saber q nada fiz além de tomar meu guarda-roupa como tomo todos os dias. Talvez eu seja um pouco brega. Mas eu juro, q essa camisa de seda rouge não é minha, viu?

Só pq o filme era mt bom e eu queria tentar dormir feliz


Como andar devagar e apreciar a paisagem?

Chegar em casa e ver os meninos dormindo foi uma sensação desconfortável pra mim hoje. Talvez seja o otimismo dos meus homemates que eu esperasse para me pacificar antes de dormir e tirar minha inclinação a escrever um post e depois trabalhar na monografia até a exaustão. No entanto, todos estavam dormindo.

Tentei, mesmo antes de chegar aqui, entender porque eu estou ainda angustiado. O porquê de, no fim das contas, os meus dias seguintes ainda andarem me assustando. Talvez seja porque, pela primeira vez em muito tempo, eu estou vivendo sem uma grande meta. Sempre fui disciplinado por algum macro-objetivo de vida, algo que me levasse a ir além do que eu enxergava e fazer coisas às vezes irreais pra quem me cercava, porque eu sabia que haveria uma grande vitória à frente. Hoje eu não sei mais aonde chegar.

Me lembro de ter definido as linhas gerais do que eu queria pra minha vida quando tinha 14. Aquelas linhas, pelo menos em termos factuais foram todas seguidas e, bem ou mal, meus objetivos foram alcançados. Tenho no momento a vida que eu planejei ter, que eu esperava ter, considerando que eu não acreditava que seria capaz de coisas extraordinárias, apenas de um cotidiano com tudo para ser tranqüilo e equilibrado, sem excepcionalidades, mas também sem nenhuma escassez crônica, para o corpo ou para a alma.

O problema é q meus planos não chegavam aos 22 anos. Estive tão concentrado em executar meus planos que eu não percebi que eu obtive (ainda que não com os refinamentos que eu gostaria) tudo o que eu quis pra mim e que eu não pensei no que fazer com isso. Eu sei que minha vida não é nada demais, mas se eu olhasse para ela com quando eu tinha 15 anos eu diria que era aquilo que eu queria pra mim.

E a partir de agora, o que eu quero? Eu quero ter paz e continuar sustentando a vida potencialmente tranqüila q eu tenho. Mas eu ainda não sei como fazer isso. Talvez por isso esteja tudo tão complicado. Estou vivendo um dia de cada vez, o que não é algo ruim em si, mas eu não treinei pra isso.

Ou seja, de fato, meu problema é saber lidar com a falta de informação. Viver sem um plano, sem algo a antecipar é muito foda pra mim. Não sei nem se eu faço planos ou se eu aprendo a viver sem eles. Ou pelo menos com planos de curto prazo. Porque agora eu sei que eu tenho todas as condições necessárias para ser feliz. Preciso só manter o que eu tenho e avançar aos poucos, não preciso mais dos grandes saltos que eu dei a vida toda.

Talvez seja estranho não querer ir muito além do que eu já tenho. Mas é que ser feliz não me parece mais algo tão difícil. Então, como eu consigo ter dificuldades em ser feliz? É muito estranho isso, eu não sei ser feliz. Eu ainda preciso internalizar o fato de que eu não preciso mais de grandes resultados. Preciso entender que a minha vida está ótima e que o plantio já acabou, pelo menos nessa primeira safra. Ta na hora de colher, Hugo. E depois descansar.

sexta-feira, dezembro 10, 2004

Balls for doubt

Pensei muita coisa pra escrever qd tava avião de volta de sampa na terça pra escrever aqui. Não lembro mais de nada q não seja excessivamente pessoal e/ou que exija maiores explicações. O fato é que a viagem me fez muito bem e me tirou do time da angústia, com certeza pelo menos por hora, espero que por um bom tempo.

Acho que de agora em diante algumas coisas serão mais interessantes na minha vida, q cada dia mais eu percebo como vazia de acontecimentos externos. Estou lendo um livro muito bom, que eu recomendo fortemente, aliás, chamado Vazão, no qual o personagem não é capaz de se movimentar e só lhe resta a vida interior (pelo menos até o ponto em que estou). Eu, com meus movimentos e sentidos completamente constituídos, sempre tive uma vida interior mais agitada que a exterior. Meio que me revoltei com isso, afinal eu já desperdicei uma adolescência e aproveitei menos do que poderia alguns anos de pré-adultismo com petty fears and doubts q não me deixavam ver até onde eu poderia chegar em alguns casos.

Melhor eu correr atrás de agir diferente. Dar a cara a tapa pra variar, pra ver o que acontece, mesmo não sabendo ainda lidar bem com a dúvida. Na verdade, e isso eu descobri na viagem, é a falta de informação que sempre me corrói por dentro e me tira do sério. Muito. A dúvida é a raiz do meu desespero, quando ele aparece. Sei lidar com falhas concretas melhor do que eu pensava. Problema mesmo são as conseqüências desconhecidas dessas falhas. Encará-las como inevitáveis e me mexer assim mesmo é o meu desafio de agora. Ter coragem de se dar bem às vezes, se dar mal às vezes, como qualquer pessoa normal. É isso. Tenho q aceitar que eu sou uma pessoa normal. Me economizará algumas angústias.

P.S.: Só eu que posto aqui. Ow seus monges viados, bora postar. Porra!

domingo, dezembro 05, 2004

Tá difícil hein? Bora relaxar gente?

Nessa semana eu percebi que muitas das pessoas que me cercam estão angustiadas. Mesmo as que não me cercam fisicamente também estão. Será o fim do ano? Será q td mundo já ta cansado demais pra dar conta de superar as dificuldades com um mínimo de elegância emocional? Será q sou eu q me cerco de pessoas meio doidas?

Claro que eu não escapo disso. Fim de curso, fim de ano, começo de uma vida adulta que eu realmente, mas muito mesmo, não desejo ter, algumas escolhas erradas, riscos não corridos em nome de riscos que não deveriam ter sido corridos, erros inéditos, acertos inéditos, td isso me deixa numa agonia também inédita, pelas razões e com uma intensidade também inéditas.

Mas vamos lá, logo tenho certeza que todos estaremos serenos e pacificados (inclusive the boy in the mirror q sempre me pergunta what I´m doing here). Nunca tive esperança de que uma mudança de ano pudesse ter um potencial de significar algo realmente novo. Já que eu ando questionando tanto minhas crenças pétreas e auto-opiniões, não custa me agarrar a um símbolo clichê, não custa acreditar que uma mudança no calendário vá fazer muita coisa mudar.

2004 no agregado foi um ano excepcional. Dezembro vai ser um inferno pra mim, mas passa. Tudo passa. Logo eu terei outros problemas. E eles parecerão menores. Com o tempo, os problemas ficam maiores e os antigos parecem menores (duh). E eu espero conseguir dramatizar menos as situações negativas e valorizar mais as positivas.

Isso q é amadurecer? Se for, dói hein? Ou não machucou em vcs? E vale a pena mesmo?

Espero q sim. Porque não tá dando pra evitar.

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